Uma Mulher Guerreira
Havia uma mulher que todo mês passava
por dificuldade. Tinha três filhos, o marido vivia batendo nela e ela nunca
dava parte dele, com medo que ele fizesse alguma coisa com os filhos.
Trabalhava como doméstica, recebia
apenas R$ 80,00 por mês, não tinha como criar os filhos com este salário. O
marido recebia R$150,00, voltava do trabalho com o pagamento e ia direto para a
barraca beber cerveja, enquanto os filhos estavam em casa com fome, sem um pão,
chorando, reclamando e a mãe via que não tinham absolutamente nada para comer.
Até que um dia ela falou: “Cansei dele,
cansei de apanhar, não quero mais passar por isso”. Foi direto para a delegacia
e logo ele foi preso.
Ela conseguiu um curso e do curso
começou a fazer outros cursos. Depois de alguns anos se formou em delegada.
Os anos se passaram, ela conseguiu
melhorar de vida. Hoje, seus filhos tem de tudo, agora não passam mais fome e
ela tem um bom emprego.
Por isso ela sempre fala: “Homem que é
homem não bate em mulher”.
Aqueles que duvidavam da credibilidade
dela, pensavam que ela ia se dar muito mal na vida, pensaram muito errado.
“Por tudo o que eu já passei, eu só
posso ser uma mulher guerreira”.
- produção textual da aluna Ana Beatriz
Furtado, turma 902.
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