quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Culturas Indígenas e Negras



3º Seminário Étnico-Racial

Em comemoração aos 10 anos da Lei 10.639/2003 que instituiu nas escolas a importância da Cultura Afro-Brasileira, tivemos hoje no Instituto de Educação Governador Roberto Silveira, Duque de Caxias, RJ, um evento marcante.

Pela manhã, os que chegavam eram recebidos com um “Pensamento da África” que os participantes escolhiam ao acaso. O meu foi : “A barca passa, mas o rio fica” que nos leva a muitas reflexões que, mais adiante, iremos escrever.

Também representando o Assis estavam a professora Ruthe,  as alunas da turma 902, Elisama, Karoline e Rebeca.

Entremeando palestras de convidados, apresentações musicais, coreográficas e teatrais dos alunos o evento foi bastante concorrido e o auditório lotado.

O lema: “Por uma Escola Pública, de qualidade, democrática, laica e inclusiva” estava em vários cartazes e no roteiro das comemorações.

Promovido pela Regional Metro V, a Coordenadora de Ensino, professora Tatiana Várzea Fernandes fez a saudação em nome da Equipe, abrindo os trabalhos.

Uma das conferencistas, professora doutora Helena Teodoro da Faetec, destacou que a dança que os alunos fizeram no início em homenagem ao grande líder Mandela, era uma dança da etnia Zulu, da África do Sul; que não tem no Brasil, mas nos Estados Unidos. Os Africanos trazido para cá, no Rio de Janeiro e Espírito Santo eram da etnia Banto, de Angola. Na Bahia, é a etnia Yorubá, da Nigéria.  A palestrante enfatizou a necessidade de conhecermos cada vez mais as nossas origens. No item carnaval, entre outras, pertencendo à Escola de Samba Acadêmicos do Salgueira, a professora explicou, por exemplo, que o papel do Porta Estandarte e Porta Bandeira consiste na reverência que o homem faz à mulher e ela, naturalmente, responde.

A tarde era o tempo das Oficinas temáticas inclusive uma que falava da Cultura Indígena e recomendava a produção de artigos para também divulgarmos nossos ancestrais índios.

Um momento de descontração foi quando a professora Selma Maria da Silva, especialista em Literatura, em memória de todos os antepassados dos presentes, solicitou que o auditório se abraçasse, sorrissem, beijos, abraços e afins.


          

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